O que vender em uma loja virtual

O universo digital é bastante democrático e oferece espaço para todos, independente do segmento. Se você possui uma veia empreendedora, certamente está se perguntando qual poderia ser o carro-chefe do seu e-commerce. Para sanar sua dúvida, reunimos neste artigo algumas sugestões infalíveis que devem ser avaliadas antes de definir o que vender em uma loja virtual.

Você já se pegou admirando o sucesso de um e-commerce como a Netshoes, por exemplo? Nesse momento, certamente passou pela sua cabeça a indagação de como algumas empresas, inicialmente pequenas, conseguem se destacar em nichos bastante competitivos e em pouco tempo tornam-se líderes de mercado, não é mesmo?

Por trás disso está um dos principais fatores que possibilitam a criação de um comércio eletrônico bem-sucedido: saber o que vender na web! Assim, encontrar o produto perfeito é um passo primordial para obter destaque, além de viabilizar o crescimento promissor do seu negócio. Mas, afinal, qual é o produto perfeito para um e-commerce? Para entender melhor, continue a leitura e conheça as características comuns entre os itens comercializados que roubam a cena no mundo virtual:

1. Estude o mercado

O primeiro passo é escolher um nicho, que pode até ser pequeno, mas precisa ter mercado suficiente. Por exemplo, um produto voltado para mulheres grávidas de 25 a 40 tem muitas chances de ser procurado. Já um item que atenda a mulheres grávidas da mesma faixa etária, que gostem de punk rock, definitivamente reduzirá bastante suas possibilidades de atuação. Além disso, ficará mais difícil encontrar clientes, custará mais caro atraí-los e esse ramo restrito pode limitar o desenvolvimento da sua loja substancialmente!

Para evitar esse afunilamento do mercado, faça uma pesquisa de palavras-chave utilizando a ferramenta gratuita do Google para ter uma ideia de quantas pessoas estão à procura dos termos pesquisados. Aliado a isso, pondere essas palavras com um julgamento realista sobre o segmento que você considera viável, mas atenção: evite nichos minúsculos com poucas pesquisas de palavra-chave.

2. Conheça público

Outro ponto importante é definir o tipo de cliente que você pretende atender. E nem precisa enumerar muitos detalhes, basta responder  a algumas questões, como: quem é seu cliente? Do que ele gosta? Ele tem potencial de compra online? Quais os dilemas comuns que ele enfrenta? Seu produto conseguiria sanar algum? Uma boa dica é pesquisar os seguidores da concorrência, isso ajudar você a avaliar seu público por meio de produtos similares ao que você tem em mente.

3. Observe a concorrência

Por falar em concorrência, o cenário está muito competitivo para este produto? Se há muitos lojistas no ramo, significa que ele tem sido promissor, e que você terá um vasto conteúdo disponível para pesquisar, assistir a vídeos e observar como funciona a divulgação deles. Mas para driblá-los você deve elaborar uma ação imperativa de destaque, atraindo a atenção da clientela e garantindo sua fatia merecida neste mercado.

4. Avalie as características da mercadoria

Você já parou para pensar se tamanho e peso configuram uma qualidade ou defeito do seu produto? Pense nisso, principalmente no que diz respeito ao transporte de seu produto, pois dependendo do item, o preço pode ser bem salgado. Os alimentos também merecem atenção, especialmente os produtos perecíveis, que necessitam de maior agilidade na entrega para impedir que estraguem, além do controle de estoque, para evitar perdas por vencimento da validade.

A fragilidade também é uma questão importante, mas para alguns itens, será preciso investir em uma embalagem apropriada e segura para transportar um artigo que pode quebrar, rachar ou riscar facilmente. E lembre-se sempre de que a satisfação do cliente deve ser uma prioridade.

 5. Classifique a utilidade do produto

Após conferir a viabilidade do mercado, conhecer seu público, as características da mercadoria e dar uma estudada na concorrência, certifique-se de responder aos questionamentos: o produto pertence a uma moda passageira? Está incluído em uma tendência estável? Ele faz parte de um mercado em expansão?

Vejamos um exemplo: os novos tênis com iluminação em led no solado. Sinceramente, você aposta que essa febre vai durar muito? Essa tendência abre espaço para outros produtos semelhantes, ou seja, existe uma variação de itens possíveis para comercializar após a utilidade atual desse produto? Uma ferramenta que pode ajudar você nesta avaliação é o Google Trends, que aponta picos das buscas mais populares em determinado período de tempo.

6. Elabore um clube de assinatura

Falando em tendência, a bola da vez é o mercado de assinaturas em box. Funciona assim: o cliente escolhe um plano trimestral, semestral ou anual para receber, mensalmente, uma caixa com itens sortidos dentro de uma categoria preestabelecida. Esse ramo estourou com os boxes de alimentos saudáveis, mas existe uma infinidade de itens a ser considerada com o serviço de assinatura.

Um exemplo pode ser: uma caixa mensal, direcionada ao público masculino, contendo objetos de uso pessoal, como meias, cuecas, espuma e lâmina de barbear. Que tal? Além disso, não deixe de avaliar produtos com tempo de vida curto, o que justifica o envio mensal. Um negócio baseado em assinatura permite vender aos mesmos clientes, várias vezes e de forma automática.

7. Defina o preço

Ter uma loja virtual é sinônimo de evitar o aluguel de uma loja física em um shopping, além das despesas com contratações de funcionários para atendimento. No comércio eletrônico, basta um local para acomodar a mercadoria, contratar uma plataforma de e-commerce e você mesmo pode conferir e despachar produtos. Graças a esses baixos custos, em 2015 o quase meio milhão de lojas virtuais foram registradas no Brasil, de acordo com a Big Data, a maior parte composta por pequenas e médias empresas,vendendo itens que custam menos de R$ 100.

Esta é uma característica comum do mercado digital global: estabelecer uma faixa de preço acessível — ou, no caso de produtos mais caros, optar por formas de pagamento facilitadas — principalmente no início. Claro que, antes de definir o valor, é necessário levantar os custos de produção e outras taxas, como a de envio, que incidem sob a margem de lucro. Neste quesito, uma alternativa válida é pesquisar o valor da concorrência pelo mesmo produto ou simular.

Embora pareça difícil atender a todos estes critérios na jornada em busca do produto perfeito, você acabou de descobrir o que vender em uma loja virtual, minimizando os riscos de optar por um nicho que pode conspirar contra sua escolha. Além disso, avaliando essas dicas, você está dando mais um passo que aumenta as chances de sucesso. Então, em quais itens seu produto se encaixa? Aproveite para nos contar deixando seu comentário.

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